A gestão do prefeito Deusdete Gomes (PSDB) em Angicos (RN) instituiu o Comitê de Crise para enfrentar o novo coronavirus (Covid-19). A criação do órgão é correta, mas é uma pena a sua nulidade.
O Comitê de Crise formalizado por Deusdete Gomes é o mais inútil da história brasileira.
Porquê o comitê é inútil?
No comitê o prefeito é o presidente e os secretários são os membros. Ou seja: o comitê não tem acúmulo técnico ou informacional para enfrentar absolutamente nada.
A Vigilância Sanitária deveria ter uma cadeira neste comitê. Têm? Não tem!
A Polícia Militar e Polícia Civil de Angicos deveria ter uma cadeira neste comitê. Têm? Não tem.
A CDL ou a representação dos comerciantes da cidade deveria ter uma cadeira neste conselho. Têm? Não tem.
Um epidemiologista e um biomédico deveriam assessorar o comitê. Estão assessorado ? NÃO!
Vigilância Sanitária, polícias, setor do comércio e um biomédico ou epidemiologista poderiam conjuntamente traçar estratégias para estabelecer barreiras sanitárias na cidade, monitorar o fluxo de pessoas nas ruas, organizar e uniformizar os padrões de atendimento nos comércios, intensificar o policiamento ostensivo, distribuir itens como álcool em gel, máscaras e alimentos para população carente.
A Secretaria de Saúde com mais de R$ 3 milhões em caixa poderia arcar com todos esses custos e os recursos sobrariam tranquilamente.
Enfim, muitas ações poderiam ser tomadas, mas infelizmente o Comitê de Crise criado pelo prefeito Deusdete Gomes é uma farsa, é um engodo, jogo de cena barato.
O povo tem sido deixado a própria sorte e o prefeito não está a altura da crise que bate a porta. Enquanto a maior crise sanitária do século XXI se abate contra o mundo, as preocupações de uma gestão ególatra é o calendário eleitoral e a foto de uma maquiagem inacabada ao tempo que os índices de insegurança em Angicos crescem vertiginosamente.
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