sexta-feira, 16 de agosto de 2019

LUTO: MORRE, AOS 59 ANOS, O JORNALISTA E ESCRITOR POTIGUAR CARLÃO DE SOUZA.



CARLÃO, COMO ERA CHAMADO CARINHOSAMENTE PELOS AMIGOS FALECEU NA MADRUGADA DESTA SEXTA-FEIRA. FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Vítima de um câncer descoberto há poucos meses, o jornalista e escritor Carlos de Souza, 59 anos, o ‘Carlão’, como era chamado pelos amigos e colegas de profissão, perdeu a batalha contra a doença, na madrugada desta sexta-feira, em Natal. A família ainda não divulgou local e horário do velório e sepultamento.
Carlão era um intelectual respeitado no segmento literário e jornalístico potiguar. Nascido em Areia Branca, ele também morou em Macau, antes de vir para Natal nos anos 70, onde se formou em Comunicação Social na UFRN. Dono de percepção cultural aguçada e de uma escrita peculiar, Carlos de Souza trabalhou nos jornais A República, Diário de Natal (repórter e editor de cultura) e Tribuna do Norte (repórter, editor, colunista e crítico literário).

Autor de ‘Crônica da Banalidade’ (1988), Carlão também publicou ‘Cachorro Magro’ (1999), que ganhou o prêmio Othoniel Menezes de Poesia. Também foi autor do espetáculo ‘É tudo fogo de palha’, sobre o nascimento de Natal, e do romance ‘Cidade dos Reis’. Contudo, foi com a obra de contos ‘Urbi’ (2015), que Carlão atingiu o momento culminante na sua carreira como 
ficcionista.


Nas redes sociais, os amigos prestam suas homenagens:

“Acabei de saber da morte do grande Carlão de Souza … triste. Carlão era um dos bons. Bom jornalista e pessoa melhor ainda. Descanse em paz, meu amigo”. (Rodrigo Brum)

“É com imenso pesar que perdemos Carlão de Souza o eterno meninão “Maluco Beleza” um grande intelectual e apreciador da cultura nordestina! Quantos papos, quantos aprendizados! Volto a dizer a vida é um sopro! Que Deus lhe acolha ao som de Raul Seixas e que conforte a nós que ficaremos neste mundo caótico sem seus sorrisos! Te amo amigo!” (Felipe Cavalheiro)

“Tenho o prazer e a sorte de tê-lo no meu ciclo de amizade, prazer também de tê-lo aqui em casa. Como sempre dizia ao encontrá-lo, GRANDE CARLÃO, grande no tamanho, na inteligência, na bondade e nas brincadeiras. Quero só as lembranças boas suas. Firme e forte grande guerreira Sônia. Dora, Bel e Israel”. (Dora Gomes)

“Meu primo Carlão,com o coração pesado de dor e emoção que recebemos a triste notícia de que você partiu deste mundo,era admirado por todos que o conheciam, nosso primo deixará muitas saudades. Mas deixa também lindas lembranças e a memória de um grande homem que para sempre viverá no coração. Agora que lhe dizemos adeus a dor nos acompanha, mas também a certeza de que foi um privilégio tê-lo conhecido tão intimamente. Que a sua alma descanse em paz!” (Chico Cezar Souza)


“Com muita tristeza recebo a notícia que Carlão de Souza partiu. Meu silêncio e respeito. Abraço em todos da família e amigos”. (Júlio Pimenta)

“Grande Carlão vai passar por essa. Calma, paciência e tudo vai dar certo. Não sabia, mas desde já, na torcida pela sua recuperação”. (Bernadete Lago)

“Não sei por que você se foi Quantas saudades eu senti E de tristezas vou viver E aquele adeus não pude dar…E eu! Gostava tanto de você Gostava tanto de você… Que esse vazio que bate seja preenchido com os bons momentos que passamos, man Carlão. 
A Bzzz é fruto do nosso olhar e diferenças de pensamento” (Eliana Lima)


“Meus sentimentos a Alex de Souza e familiares pelo falecimento do amigo, professor e inspirador intelectual, Carlão de Souza. Um jornalista RAIZ, que tive a honra de conhecer e que, sem dúvida, já está fazendo uma grande falta em nosso meio”. (Wagner Guerra)

“Uma perda enorme para o RN essa partida de Carlão. Foi meu aluno e guardo com carinho minha convivência com ele. Vai fazer uma falta danada no cenário jornalístico e cultural da terra!” (Maurício Pandolphi)

“Quando a Indesejada das gentes chegar”, diz os versos de Manuel Bandeira. Pois é. Infelizmente ela chegou, sorrateira, covarde, nesta manhã de agosto, e alcançou meu amigo, meu irmão, Carlão de Souza. Nas memórias de seus incontáveis e leais amigos, de seus queridos filhos, de seus orgulhosos admiradores, de seus eternos amores, ele não está morto… apenas acordou do sonho da vida. Vá em paz, Carlão. Como nos versos de outro poeta de sua predileção, “finda é a nossa tormentosa viagem”. (Ailton Medeiros)

“A cultura do RN perde um de seus maiores expoentes no jornalismo. Adeus meu amigo Carlão de Souza”. (Giancarlo Vieira)



“Carlão de Souza a quem chamo carinhosamente de pai foi uma das pessoas que me fez acreditar na palavra, na poesia e na vida! Antes mesmo dele ser meu professor de cultura na faculdade de jornalismo, ele era meu jornalista favorito. Eu acordava ansiosa para ler sua coluna no Diário de Natal. Lembro demais da sensação que tinha de felicidade de encontrar alguém ali que me fazia pensar, ser, existir da forma mais bonita. Logo depois ele se tornou meu professor e grande amigo! Ele frequentava a nossa casa, quando morávamos juntas eu, Tiquinha Rodrigues e Medeiros Titina no Solar. E ele estava presente em nossas rodas de poesia, violão, e era lindo ter ali na minha frente o cara que eu sempre admirei e admiro e amo. Soube a poucos dias de sua situação delicada de saúde e mentalizei sua cura diariamente. Me programei para ir visitá-lo esse final de semana, porque meu pai está internado de uma recente cirurgia e ainda não tinha conseguido ir vê-lo. Separei um livro para levar, uns poemas que ele gostava e fiz uma nova leitura do meu livro favorito, escrito por ele: Cachorro Magro. Mas não deu tempo. A vida não espera ninguém…temos que viver tudo todos os dias. Acordei aqui no hospital com meu pai, pensando em Carlão , mentalizando a cura dos meus pais…. E me deparo com a sua passagem. Assim na manhã de um dia nublado, com um tantinho de sol, todo dele. Todo meu carinho e afeto meu amigo. Todo amor o de for… Você é vida… Te amo!” (Michelle Ferret).

“Amigo, muita força pra você e todo mundo. Muito triste essa notícia o encantamento de Carlão de Souza vai deixar um buraco enorme no coração da gente…” (Pablo Capistrano)

Da última vez que falei com Carlão, ele me chamou de menina linda. Não, amigo, você é que sempre será um ‘menino lindo’.
Esse momento atual do Brasil e do mundo não merecia alguém tão lindo quanto você! (Cledivânia Pereira)

Meu nobre amigo Carlão de Souza. Papai do Céu te abrirá as portas da literatura espiritual. Pois é… apelidei você, obviamente brincando, de Pusilânime na velha Tribuna do Norte do início dos anos 90. Marqueteiro dos bons, você logo simplificou o “adjetivo carinhoso” e “revidou” com estilo: passou a me chamar de “Pusi”. A iniciativa foi logo adotada por Alexandre Mulatinho e Héverton de Freitas, que me tratam carinhosamente por Pusi até hoje… e eu a eles. Agora falta vc nessa confraria. Vai com Deus, cara. Grato pela amizade e aprendizado. (Antonio Roberto Rocha)

CHEGADAS E PARTIDAS: Sem acreditar que o amigo de fino talento literário ao gosto machadiano, Carlão de Souza, partiu da nossa convivência. Nossa alma chora e levamos nosso sentimento de pesar aos familiares. E que Deus receba esse ser ético e humano em lugar de paz. (Rejane Souza)

Sem palavras com a partida de Carlão de Souza. Mente brilhante e inquieta, pessoa das melhores. Fará falta aqui nestes tempos. Que descanse em paz, Carlão! (Cefas Carvalho)




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