quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

REFLETINDO COM EDUARDO PASSAIA




Vamos empreender? 

Ei, falar mal de patrão sem nunca ter sido é muito show, né não?

"No Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE). As MPEs respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões)". fonte: Sebrae.

Me causa indignação quando vejo pessoas que nunca sequer foram patrões ou mesmo empregados efetivos em uma empresa da iniciativa privada, no máximo autônomo, praticando o discurso de ódio aos empresários e patrões do país. 

A demonstração de ignorância do que vive um empreendedor brasileiro, ou até mesmo o próprio empregado destes patrões que obrigatoriamente largam deficitário de um Estado esfomeado pelo seu dinheiro, em inúmeras formas de taxas, impostos e tributos, usando e abusando de uma burocracia estagnante e proibitiva de crescimento, além de uma infindável, inexpugnável e indecifrável quantidade de normatizações fiscais.

Apenas para ilustrar, aqui no nosso querido Brasil, há um milhão de páginas A4 de códigos tributários, levando com que as empresas gastem mais de duas mil horas para cálculos de seus tributos. Isto tudo é custo repassado aos valores finais dos produtos.

Será que este povo realmente não entendeu que a famigerada luta de classes, praticada nos dois últimos séculos morreu de inanição e levou à morte milhões sem qualquer resultado benéfico? Quantos empreendedores precisaremos levar à falência, junto com uma enormidade de empregos que vão para a vala comum, para entendermos que quanto melhor pro empregador, melhor pro empregado? Quando estas figuras esdrúxulas entenderão que sem empregadores satisfeitos, nunca teremos empregados satisfeitos? Quando entenderão que os únicos geradores de riquezas no nosso país, são as pessoas, os indivíduos e não o Estado? Este, aliás, apenas suga a riqueza produzida por nós.

Quem ainda tem coragem de dizer que para haver os ricos, deve-se haver obrigatoriamente os pobres?

Esta santificação das leis trabalhistas (CLT) no Brasil, geraram um atraso incomensurável ao país. Leis fascistas, da década de 40, aplicadas num mundo completamente diferente, ultra competitivo, constantemente em mutação e busca incessante da produtividade, apenas impedem a criação de mais empregos.

O Brasil deve se libertar, o mais rápido possível, de instituições quadradas e presas ideologicamente ao passado e buscarmos a equiparação às nações mais produtivas, onde não existem amarras ao contrato direto entre empregadores e empregados, onde não existe a intervenção estatal exagerada, que com a desculpa de “proteger o oprimido trabalhador”, pune o “empresário malvadão”. Onde não existe uma Justiça Trabalhista que não funciona como justiça e sim como advogada na maioria dos casos.

Quantos empregos estes burocratas sustentados pelas benesses estatais, sentados em escritórios luxuosos, impedirão de serem criados, quantas empresas levarão à falência e quantas famílias deixarão de ser beneficiadas, até entenderem que o Brasil precisa se modernizar?

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