Os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo votaram por receber a denúncia por corrupção; no caso da denúncia por obstrução de Justiça, julgamento foi 4 x 1 - Alexandre de Moraes votou contra.
Após se tornar réu no STF, Aécio diz que provará 'absoluta legalidade e correção' de seus atos.
Com a decisão desta terça, Aécio Neves é alvo de oito inquéritos e uma ação penal no Supremo. Há cinco inquéritos abertos a partir das delações da Odebrecht, dois a partir das delações do senador cassado Delcídio do Amaral e uma a partir da delação dos executivos e donos da JBS – a que foi votada nesta tarde.
Fux, Barroso e Rosa votaram para manter a denúncia por corrupção nas duas situações apontadas pela PGR; ficou vencido o ministro Marco Aurélio.
Após o voto de Alexandre de Moraes, o ministro Marco Aurélio esclareceu que recebeu a denúncia pelo crime de obstrução à Justiça especificamente no caso envolvendo a suposta pressão exercida sobre membros do governo e Polícia Federal para escolher delegados para conduzir os inquéritos da Operação Lava Jato.
Na outra acusação, sobre suposta atuação de Aécio Neves na discussão de projetos de lei para aprovar novas formas de abuso de autoridade e perdoar prática de caixa 2, Marco Aurélio diz que não acolheu a denúncia.
Os ministros discutem agora se vão retirar a segunda situação.
Por unanimidade, os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo (Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Alexandre de Moraes) acolheram a denúncia de corrupção da Procuradoria Geral da República, por 4 votos a 1, a de obstrução de Justiça – neste caso, o único voto contrário foi o de Alexandre de Moraes.
G1
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