Segundo o mesmo jornal, a polícia
já tem imagens do atentado, obtidas através câmaras de vídeo vigilância.
As imagens mostrariam Salman
Abedi caminhando em direção ao Manchester Arena, quando se fez explodir com uma
bomba transportada num saco.
Segundo o mesmo jornal, a bomba
foi de produção caseira e pouco sofisticada, embora mantendo-se estável durante
o transporte.
O bombista suicida, que matou 22
pessoas e feriu 59, nasceu no Reino Unido há 22 anos, filho de pais líbios
fugidos ao regime de Muammar Kadhafi que se refugiaram no Reino Unido, primeiro
em Londres e depois no bairro residencial periférico de Fallowfield, no sul de
Manchester, nos últimos dez anos. Seria o terceiro de quatro filhos do casal.
"Era um jovem muito
discreto, sempre muito respeitoso para comigo", testemunhou um cidadão
líbio de Manchester citado The Guardian. "O seu irmão Ismael era muito
sociável, mas Salman [Abedi] era muito reservado", acrescentou. Os dois
frequentavam a mesquita local de Didsbur.
No bairro de Fallowfield, formado
por casas modestas de tijolo vermelho, o fim de uma rua foi bloqueado pela
polícia ontem ao fim da tarde. Havia polícias parados à porta de uma pequena
casa de tijolo, outros andavam no jardim, levando a pensar que se trata de um
local onde Abedi residiu, constatou no local um jornalista da agência francesa
AFP.
Na vizinhança, poucos conhecem o
suspeito: "Nem tenho a certeza de saber como era o seu rosto, para dizer a
verdade. No entanto, devia cruzar-me com ele todos os dias", comentou
Rachel Harding, de 37 anos, que mora numa casa vizinha e se disse
"chocada, surpreendida, amedrontada". O bairro, "que não é,
claramente, um dos mais ricos de Manchester, é muito tranquilo", garantiu,
como outros vizinhos inquiridos pela AFP.
Por: DN
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